Agora é a poesia que pegou a sétima colocação. Escrevi esta com minha convivência com as crianças na sala de aula. Turminha do segundo ano do Fundamental, cara como elas são um pesadelo de tão geniais /o/
Malditas Crianças
Malditas crianças!
Malditas crianças que gritam!
Malditas crianças que correm!
Malditas crianças elétricas!
Malditas!
Malditas crianças sabichonas que sabem de tudo.
Sabem tanto ao ponto de nos ensinar a enxergar como óbvio.
Malditas crianças criativas.
Pensamentos lógicos e rápidos,
Como se a pergunta fosse um interruptor e a resposta a luz!
Malditas crianças puras que,
Sem saber o que realmente sentem, sentem.
Chegam ao máximo de nos tocar pelas vísceras,
E assim, nos anestesiar.
Malditas crianças pretensiosas.
Afinal, o que querem de mim?
Assim como uma velha raposa,
Não querem ser vistas como simples e comuns.
Querem necessidade! Querem exclusividade!
Mal sabem elas o quão fácil me cativam.
Malditas crianças com olhar sem preconceito,
Ações sem inibições, vontades em busca de seu prazer natural.
Malditas crianças que vivem a vida.
Malditas crianças que quero ser quando crescer.
jun
04
Postado por
Sophie Mattos
1 comentários:
puts irmaoo! adorei esse poema.. acho que esse deveria ter ganhado o 1ºlugar nesse concurso. ficou algo profundo e fora do comum; você fez uma reflexão em cima de sua própria vivencia na escola.. o que poucos conseguem fazer na verdade: refletir! Parabéns!!
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