Qual Patativas Alegremente

Enxergue a vida como é, e viva como tem que ser

Agora é a poesia que pegou a sétima colocação. Escrevi esta com minha convivência com as crianças na sala de aula. Turminha do segundo ano do Fundamental, cara como elas são um pesadelo de tão geniais /o/

Malditas Crianças

Malditas crianças!
Malditas crianças que gritam!
Malditas crianças que correm!
Malditas crianças elétricas!
Malditas!

Malditas crianças sabichonas que sabem de tudo.
Sabem tanto ao ponto de nos ensinar a enxergar como óbvio.

Malditas crianças criativas.
Pensamentos lógicos e rápidos,
Como se a pergunta fosse um interruptor e a resposta a luz!

Malditas crianças puras que,
Sem saber o que realmente sentem, sentem.
Chegam ao máximo de nos tocar pelas vísceras,
E assim, nos anestesiar.

Malditas crianças pretensiosas.
Afinal, o que querem de mim?

Assim como uma velha raposa,
Não querem ser vistas como simples e comuns.
Querem necessidade! Querem exclusividade!
Mal sabem elas o quão fácil me cativam.

Malditas crianças com olhar sem preconceito,
Ações sem inibições, vontades em busca de seu prazer natural.

Malditas crianças que vivem a vida.
Malditas crianças que quero ser quando crescer.

1 comentários:

puts irmaoo! adorei esse poema.. acho que esse deveria ter ganhado o 1ºlugar nesse concurso. ficou algo profundo e fora do comum; você fez uma reflexão em cima de sua própria vivencia na escola.. o que poucos conseguem fazer na verdade: refletir! Parabéns!!

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Fábio Naito Caótico em busca do Açúcar na vida Café com Leite. [follow me]


Sophie Mattos Inserida no presente do indicativo, vivente do gerúndio e norteada pelas utopias da vida. [follow me]

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